16 de jul. de 2010

Eu!? (Feita para mim de minhas palavras)



Sou vítima e fiz vítimas
Não estou falando em certo ou errado

Mas apenas, que vivi
O erro?
-A forma intensa
As fases misturam nossos poços vazios
E não querermos mais isso
Queremos menos intensidade
Mais calmaria
Fazer de forma sutil
Ter mais tempo para projetar
Ideais e amores
São as novas formas de ver as coisas
Quem pode me julgar?
Se a mim, é mais conveniente
Mandar todos os filósofos a merda.
Aí está, a única coisa que sei:
-Quem acredita no amor
Sou EU!








(Poema extraído de um dialogo de rompimento... Amores que vão, poesias que vem... Essa historia marcou meus dias e traços marcados nos papeis.)

7 de jul. de 2010

Dias de Vento (Jurandir Bozo)



Há dias que as palavras me fogem
E um vento melindroso
Espana o que a muito varri para os cantos
Maquiando com o cotidiano
Os detalhes que me revelavam nu
Sem tinta os palhaços perdem o encanto
E só por isso não chorei
Por medo de borrar minha fantasia
Sem amores, sem paixões
Com um colorido opaco
Que forjava minha alegria
Expansiva, encantadora
Que escondia o frustrado cagão
Que se aventurava a corajoso
Ao calar suas mais intimas verdades
Sonhos e mentiras em melodias poéticas
Do que me velam nesses dias tais devaneios
Tais virtudes que me fazem mal
O bem do outro, o amigo do outro
Tem dias que precisamos apenas de egoísmo
Egoísmo e paciência
Para esperar o vento ruim passar