9 de mar. de 2012

O Planeta das Borboletas (Jurandir Bozo)




A beleza e a leveza das borboletas
É algo até certo ponto comum
Coisa que só os estudiosos
Conseguem perceber
Com os mais profundos detalhes
Para todos os outros
Elas são simplesmente belas
Meus olhos mesmo
Se predem feito um ima
A acompanhar teu intimo vôo
Traçando um enredo
Sem mentiras, sem mascaras
As costas e alma nua
Tímida em aceitar
Formas exageradas de observações
E como é bom ver teu sorriso
Ele vem do nada e ganha cor
Vem num colorido metalizado
Meio que com vergonha
De atrair ainda mais atenções
Prefiro hoje então
Ver e enxergar o belo
O que estar a minha frente
Olhos de tantas historias
Que não conseguem traduzir
Meus mais ingênuos olhares
Antes mesmo de ver-te assim
A imaginação vagava só
Indo ao encontro do teu belo
Encantos que fundem certezas e duvidas
O universo que nos apresenta
Vezes possível, vezes intransponível
Vejo tudo assim como se estivesse distante
Feito um planeta que de longe admiro
Fascinado a cada mudança de estação
Observando as rotações de humor
Novos ângulos que filmo
Com a velha e imprecisa luneta
 Assim entre as brechas
Que as palavras nos permitem
Confabulo minha fantasia mais real
Brincando de dizer-te verdades minhas



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